sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Teatro de sonhos

Consciente do meu corpo consistente
Curto meus passos ordenados
No preto
No branco
No raso
Na linha

No limite da rua, crua
Nua de tanta lua!
Cria-se um teatro de sombras
Em seus muros nocivos

Numa devida realidade
Que tudo contorna
Nada entrega
Da relva, da selva

Simula e preserva
A identidade daquele que passa
Pelo muro da rua
Cúmplice da impressão

Censurada e desnuda
pela a lua
e pela lua
aluar

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