quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Contos áridos e delirantes em papel suado, chorado. Vozes de mil anos que estão por vir, das mais novas formas de vida que se formarão. Formas imperceptíveis aos olhos, inofensivas e que cheiram à repolho. Roxo. Mas que gritam em ambos os hemisférios.

Milhares de passos flutuantes na atmosfera pastosa, sobrea e de forte apelo sexual, viral, nominal; cancerígena em sua carícia. Gosto de limão, vitamina C azeda!

Caudas de macacos enroladas em sua parabólica – vão entrar pela sua janela, arrombar sua porta, engessar três pés da sua cama e servir um cafezinho na sua privada. Até porque, chá das cinco me dá muita dor de barriga e com o pão de ontem dá pra fazer farinha também. Só pra dar liga. Purê. Ideias amassadas, amareladas com manteiga. Fritam... as ideias a noite toda sem dormir.

Enfim, balançando em meu berço de folhas de jornais debaixo do viaduto, embrulho o pé direito no caderno de economia preparando-me para frente fria que vem por aí! Segurem! Todos juntos! Com sua esmola lhe asseguro a mão de Deus... que não sei porquê mas parece estar chateado comigo ultimamente. Sua alteza! Gerônimo! Bem vindo ao mundo!