terça-feira, 29 de março de 2011

sonhos

Caudas da noite entram pela janela. Cutucam meus pés, meu estômago..
minha mão

Flechas perdidas e corroidas pelo tempo.
Apodrecidas; Soltas no espaço..
Ferpas de desejo

Cores que brotam por um estálo metálico

3 comentários:

  1. Isso tem jeito de ser saudade.
    E daquelas saudades que a gente não quer sentir...
    Né?

    ResponderExcluir
  2. É mais ou menos... coisas que não existem mais, talvez seja a perplexidade de saber que certas coisas nem tem mais importância como antes.. não fazem falta ou trazem qualquer tipo de sentimento. engraçado.

    só algumas lembranças

    ResponderExcluir
  3. "...não fazem falta ou trazem qualquer tipo de sentimento..."
    O nome disso aí é indiferença, Ci.
    Quando eu percebo que tô indiferente a alguma coisa, me dá uma sensação de aborto, de morte, de perda, sei lá... Porque parece que uma parte da gente morreu junto com aquele sentimento. Simplesmente deixou de existir. E muitas vezes, mesmos as coisas ruins que acontecem, fazem a gente ser quem a gente é. Não sei você, mas eu não quero perder de vista o que me moldou.
    Indiferença dá medo.

    Beijo, te amo!

    ResponderExcluir