Curto meus passos ordenados
No preto
No branco
No raso
Na linha
No limite da rua, crua
Nua de tanta lua!
Cria-se um teatro de sombras
Em seus muros nocivos
Numa devida realidade
Que tudo contorna
Nada entrega
Da relva, da selva
Simula e preserva
A identidade daquele que passa
Pelo muro da rua
Cúmplice da impressão
Censurada e desnuda
pela a lua
e pela lua
aluar
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