quinta-feira, 17 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Sempre em frente
O efêmero se sedimentou
O ralo se abasteceu de almas
Tudo me mostra
Que nada se tem
O que se concretizará?
Só sei que menos terei de mim
E o que me consome
Sou eu..
Porque a história se desenrola
e continuará..
Mesmo que a terra fique estéril
E a morte conte causos
A lava escutará friamente
Fantasiando extintos humanos
Enquanto passeia pelas ruas
Onde morava Carlos, Isabel, Sebastião...
(10/06)
O ralo se abasteceu de almas
Tudo me mostra
Que nada se tem
O que se concretizará?
Só sei que menos terei de mim
E o que me consome
Sou eu..
Porque a história se desenrola
e continuará..
Mesmo que a terra fique estéril
E a morte conte causos
A lava escutará friamente
Fantasiando extintos humanos
Enquanto passeia pelas ruas
Onde morava Carlos, Isabel, Sebastião...
(10/06)
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Tardes de manga comprida
Tardes de manga comprida
Cores que alimentam
Fumaça compartilhada
E aquela canção
Maldito é o mundo que não desliga!
Sossego sempre interrompido
Não quero pedra nem corrente
Quanto menos o conivente
Me diga que esses sonhos
De quitutes e risadas
Guardarão o aconchego
nas futuras madrugadas..
Cores que alimentam
Fumaça compartilhada
E aquela canção
Maldito é o mundo que não desliga!
Sossego sempre interrompido
Não quero pedra nem corrente
Quanto menos o conivente
Me diga que esses sonhos
De quitutes e risadas
Guardarão o aconchego
nas futuras madrugadas..
Cegueira
Todos aguardando sua vez
Enfileirados
Mantendo a postura infame
De uma criança mimada
Monólogos intermináveis
Para um público acrítico
Desespero pelo êxito
Numa taça de acrílico
Vai querer?
Vai...
Mas só te dou se você tiver
Também algo pra me dar
Pois estou sempre alerta
Por esse maldito olho
Que enfiei em minha nuca
Enfileirados
Mantendo a postura infame
De uma criança mimada
Monólogos intermináveis
Para um público acrítico
Desespero pelo êxito
Numa taça de acrílico
Vai querer?
Vai...
Mas só te dou se você tiver
Também algo pra me dar
Pois estou sempre alerta
Por esse maldito olho
Que enfiei em minha nuca
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